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“Big Brother”! Jacques Costa explica decisão que motivou saída: “Sabia perfeitamente as pessoas que ia nomear”

“Aquilo foi quase um ‘Acordem’, do género, ‘tenham noção de que o que eu vos disse até aqui foi genuíno’."

Ana Ramos
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Jacques Costa foi expulsa no passado domingo da casa do “Big Brother” por se ter recusado a fazer nomeações e esteve, esta sexta-feira, à conversa com Manuel Luís Goucha, na TVI.

“Digo-lhe que sabia perfeitamente as pessoas que ia nomear. Eu, se calhar, era das pessoas ali que tinha mais noção de separar as coisas”, começou por dizer a ex-concorrente.

“Eu já tinha o meu plano e já sabia quem ia nomear e estava super confortável com isso, porque eu, desde o início, sabia que tinha assinado um contrato, sabia quais eram as regras e eu não tenho nenhum tipo de problema em cumprir regras”, sublinhou Jacques Costa.

“O que me fez muito incómodo foi perceber este achatamento consentido, do género, não com sentido, mas com consentimento da parte de toda a gente que estava naquela casa das suas próprias complexidades. E a única complexidade humana que passava para fora, que eu sentia que via e que se falava na casa, nem era para fora porque eu não tinha essa perceção, mas que se falava na casa, era uma pessoa e um sentimento, que era a desconfiança e eu não estava lá para isso”, explicou Jacques Costa.

Jacques Costa referiu ainda que sempre esteve “muito confiante”: “E a casa deu-me muita confiança nos meus valores que, se calhar, nem tinha a certeza que eram assim tão fortes e eu fui alertando toda a gente ‘Malta, lembrem-se onde é que estão’”.

“Eles diziam que eu não sabia onde é que estava. Eu acho que, na verdade, eu tinha muita noção onde é que estava e sabia que qualquer pessoa ali podia ser uma personagem até no confessionário, até nas relações humanas, portanto, eu ia sempre dizendo ‘Cautela, podemos ir tendo relações humanas, quero ir conhecendo-vos a todos’”, continuou Jacques Costa.

“Eu disse: ‘Estou muito entusiasmada por vos conhecer’. Porque, genuinamente, o que me dá prazer na vida é conhecer pessoas e ouvir a história delas e dá-me sentido à vida”, contou ainda Jacques Costa, recordando alguns encontros “genuínos” que foi tendo dentro da casa e em que pôde conhecer mais alguns dos seus colegas.

Sobre a sua expulsão, Jacques Costa comentou: “Pelos vistos, foi inédito. Eu não sabia nada disto, não fazia ideia. Não quis mesmo fazer um ‘drama queen moment’”.

“Naquele momento em que disse de consciência limpa, porque vi a cena do Gabi, vi uma pessoa a dizer ‘vou-me levantar’, a forçar o choro e, depois, quando no off, porque havia também momentos em que sabíamos que havia menos publicação e reproduções, por exemplo, via uma pessoa a tratar mal aquela pessoa que lhe ia dar abraços, na sua ingenuidade… E eu, que tinha tanta empatia por aquela história e que, às vezes, nem me aproximava para não haver uma gota de dúvidas de que havia algum tipo de interesse na minha aproximação para protagonismo”, considerou Jacques Costa.

“Na minha vida, sempre que alguém está triste, aproximo-me e, às vezes, ali não me aproximava porque, de repente, tínhamos metade da casa próxima de uma pessoa, quando, às vezes, a pessoas só querem estar tristes sozinhas e está tudo bem. Às vezes, é saber dar-lhes tempo e não havia tempo”, acredita Jacques Costa.

“Aquilo foi quase um ‘Acordem’, do género, ‘tenham noção de que o que eu vos disse até aqui foi genuíno’ e porque me acusaram, desde sempre, de estar lá com uma bandeira, o que nunca aconteceu. De estar lá a pôr temas”, explicou Jacques Costa.

“Eu sinto-me uma bandeira de mim própria e, depois, se isso vier com bandeiras que empoderem outras pessoas… mas uso qualquer bandeira que sinta que me representa, porque as bandeiras são unificadoras e símbolos e, portanto, não fui bandeira, mas tenho todo o gosto em ser bandeira se isso der muita felicidade a alguém”, concluiu Jacques Costa, indicando que recebeu algumas mensagens com testemunhos de pessoas que se inspiraram em si.

Veja aqui uma parte da conversa.

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