Manuel Luís Goucha revelou recentemente que está a escrever um livro de memórias e, em entrevista à revista Caras, falou sobre este.
“Cruzo histórias da televisão com as da minha vida. Se falo de uma mãe que me tocou muito num programa, inevitavelmente tenho de falar sobre a minha. O mesmo se escrever sobre um pai, como o da transgénero Alice, que apesar de ser professor numa cidade de província estava orgulhosamente ao lado da filha na televisão“, começou por afirmar.
“Isto leva-me ao meu pai, ausente distante na minha vida (…) para mim, tudo é muito tranquilo, mas tenho uma questão que ficou sempre por resolver em relação ao meu pai e de que falarei no livro. Não foi um bom pai e eu também não fui um bom filho. Ele deve ter pensado que a guerra com a minha mãe era tanta – acho que um dia me disse isso – que seria melhor esperar que nós fossemos maiores“, continuou.
O apresentador lamentou ainda: “Só que a maioridade era aos 2 anos e, nessa altura, já não havia hipótese de recuperar um vínculo que não existiu desde os três“.
Leia também: Manuel Luís Goucha responde a (grave) crítica: “Odiaria ser ignorante”