“Agora preciso deste precioso silêncio. Sobre o resto penso depois“. Foi com esta frase e uma imagem do Santuário de Fátima, publicada já de madrugada, que Cláudio Ramos se despediu do “Big Brother 2024“, mal saiu dos estúdios da Venda do Pinheiro.
Horas antes, num dos intervalos da derradeira gala, o apresentador da TVI admitiu à TV Mais a sua exaustão: “Estou muito cansado, não vou dizer que não estou, estou mesmo a precisar de férias. Aguentei com disciplina e rigor. A minha vida pessoal ficou para trás, não houve tempo para nada, nem para a minha filha, nem para teatro, cinema ou viagens, acordava às 6 h e deitava-me às 23.30 h e tivemos galas ao sábado, inclusivamente“.
“Valeu muito a pena, porque o programa superou as expectativas“, continuou. Seguem-se umas férias: “Agora vou fugir, já tenho destino (…) desligo o telemóvel e não tenho redes sociais, ou não consigo desligar e preciso mesmo de fazer um reset. Foram seis meses muito intensos. Não foram três, foram seis meses!“.
Mas Cláudio não faz comparações com outras edições: “Não comparo nenhum dos formatos que fiz com Big Brother 2020, porque esse foi uma exceção, era a pandemia e a minha estreia. Hoje é mais desgastante fazer um programa sozinho porque não tenho ninguém para dividir, não é a mesma coisa do que fazer em dupla. Um formato como este puxa muito por mim todos os dias: havia sempre ligações à casa, era muito exigente, eu tinha de estar sempre no acontecimento, em antena, puxa muito mais por mim do que a gala de fim de semana. Tudo isto somado às manhãs…“.
