Diogo Valsassina esteve, esta segunda-feira, no programa “Goucha”, da TVI, à conversa com Maria Botelho Moniz e recordou o amigo Francisco Adam, que faleceu há 18 anos.
“O Adam era uma pessoa mesmo muito especial. Eu era muito, muito amigo dele e gostava muito, muito dele”, começou por referir o ator.
“Tenho uma pena terrível, porque tenho a certeza de que ele hoje seria um grande ator. Penso nisso montes de vezes. Acho que ele mandaria nisto tudo, ele tinha essa coisa, ele tinha uma coisa de especial que tu não podes identificar bem”, continuou Diogo Valsassina, referindo que era “um gajo incrível”.
Depois da morte do amigo e colega da série juvenil “Morangos com Açúcar”, Diogo Valsassina admitiu que “foi muito complicado” para todos voltar à rotina.
“Para começar, a notícia foi um choque, porque ninguém estava à espera. Eu tinha falado com ele na noite anterior, era para ter estado com ele na noite anterior. Não aconteceu porque eu tinha estado a gravar e ele não. De repente, uma chamada: ‘Como assim?’. Eu estava sozinho, falámos uns com os outros e nós fomos o suporte uns dos outros. Porque toda a gente gostava do Adam, toda a gente gostava do Francisco”, contou Diogo Valsassina.
“Perdê-lo foi uma facada terrível, foi arrancarem um bocado de nós, na altura obviamente. Mas nós apoiámo-nos uns aos outros e foi importante a presença de pessoas mais velhas, como por exemplo, a Inês Castel-Branco, como o Paulo Rocha… Porque, apesar de ser um choque igualmente grande para eles, havia outra forma de lidar com as coisas”, explicou Diogo Valsassina.
“Vou ser muito honesto, quando o Francisco Adam morreu, os ‘Morangos’, para mim, acabaram”, revelou Diogo Valsassina, referindo que queria sair do projeto, na altura. “Eu já lá estava há muito tempo, portanto, quando chegou ao final da terceira temporada, que era a minha altura de sair, eu, na altura, o meu maior sentimento foi de alívio. Eu não vi nada relacionado com os ‘Morangos’ durante anos”, continuou.
Veja aqui uma parte da conversa.
