Pedro Chagas Freitas tem partilhado algumas reflexões, nos últimos dias, através das redes sociais, sobre o seu filho, que está internado no hospital e sofre de uma doença rara.
“‘Benjamim, gostas de receber tantos vídeos para te animar aqui no Hospital?’. ‘Gosto muito, mas, um dia, quero ser eu a fazer vídeos para animar os outros meninos que estiverem aqui’”, relatou o escritor no Instagram.
“A empatia devia ser vendida, oferecida, em cápsulas, distribuída por todo o lado, ensinada nas escolas, nas casas, nas ruas. Seria assim que tudo se salvaria — o mundo e, sobretudo, as pessoas”, afirmou Pedro Chagas Freitas.
“Também nós queremos que esse dia chegue, chegue rápido. Até lá, andamos por aqui a aprender a construir sobre o precário, a percorrer os dias com o coração nas mãos, com uma impaciência que alastra o tamanho do tempo, mas com a alegria possível nos passos. Queremos sorrir sobre a dor, ocupá-la com a luz que tivermos mais à mão. Queremos que todos os dias haja descobertas e tem havido”, continuou Pedro Chagas Freitas.
“Talvez todas as experiências, mesmo estas, aconteçam para sabermos mais sobre aquilo que nos interessa, sobre o que faz a diferença, mais ainda sobre o que é indiferente. Cada minuto a mais é um minuto a menos até chegar uma solução. Vamos tentar vivê-lo sem pensar (pelo menos, os sessenta segundos inteiros) nisso”, rematou Pedro Chagas Freitas.