fbpx

Sónia Brazão fala sobre as tendências suicidas que teve em 2011

A. Oliveira
3 min leitura

Cristina Ferreira desafiou Sónia Brazão para uma entrevista intimista onde o acidente de junho de 2011 foi o grande protagonista. A entrevista realizada em abril de 2018 para a revista Cristina voltou agora a ser emitida n’O Programa da Cristina. O incêndio deixou, recorde-se, 90% do corpo da atriz queimado.

Foi a 3 de junho de 2011 que a casa de Sónia Brazão explodiu, após as bocas do fogão terem sido abertas para que a atriz pudesse pôr fim à vida, tal como foi afirmado pela juíza do Tribunal de Oeiras que, em 2013, condenou a atriz a três anos de prisão com pena suspensa.

Durante a conversa com Cristina, a atriz garante “cheguei a duvidar de mim. Realmente não me lembro daquela noite, manhã, tarde. Sabia que estava cansada, vinha do Porto. Íamos para os Globos de Ouro”, recorda dizendo que muitas das memórias daquele dia se dissiparam.

Sobre se, efetivamente, tentou cometer suicídio, Sónia Brazão garante que “se realmente foi eu vou ver com o tempo, porque vou ter vontade de o fazer. E nada melhor do que esta fase da minha vida. Nunca tinha passado nada igual”, sublinha, referindo-se à Sónia Brazão que sobreviveu ao acidente.

A atriz confessa que aos poucos vai voltando à normalidade possível, no entanto, diz “não consigo encontrar lógica no que aconteceu, se os bicos [do fogão] já estavam ligados há mais tempo, nunca vi o fogão. Há uma série de coisas que não encaixam”.

Cristina Ferreira perguntou abertamente a Sónia Brazão se alguma vez lhe havia passado pela cabeça matar-se. A atriz respondeu frontalmente que  “toda a gente tem na vida [pensamentos suicidas], não há ser humano neste mundo que não tenha. Não iria fazer uma coisa destas, nunca. A minha maneira de ser não é assim”.

O pós-acidente foi bastante difícil para a atriz, que regressou a casa um mês e meio após o acidente e que se viu envolvida num processo judicial que visava apurar responsabilidades sobre o acidente. Sónia Brazão conta que “Até para abrir os olhos tinha de pedir. Não se consegue, a membrana cola”, afirma.