O Centro Hospitalar Universitário São João, no Porto, revelou esta quinta-feira que não irá destruir o esperma de Hugo. Ângela Ferreira reagiu e afirmou que está “imensamente feliz e aliviada”.
“Pela presente vimos informá-la da nossa posição, de que demos já notícia a sua Exa o senhor secretário de Estado da Saúde, a qual é a de conservar o material biológico em causa, não exercendo a faculdade legal de proceder à respetiva destruição”, refere uma carta dirigida a Ângela Ferreira, a que a agência Lusa teve acesso.
De recordar que a história do casal emocionou o país. Hugo morreu horas depois de ter casado com Ângela em março do ano passado. Porém, ficou um sonho por cumprir: terem um filho em comum. Agora, Ângela quer engravidar do marido que morreu mas a lei não permite.
A mulher tenta agora que façam alterações à lei da procriação medicamente assistida e já reuniu mais de 20 mil assinaturas de apoio.