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Sérgio Figueiredo: “A Cristina nunca teve a capacidade de me fazer desmaiar”

A. Oliveira
2 min leitura

Sérgio Figueiredo esteve à conversa com João Miguel Tavares para a rádio Observador. Acabou por explicar o seu  ‘burnout’ e os efeitos do furacão Cristina. 

Foi em maio de 2019 que a imprensa deu conta da baixa médica de Sérgio Figueiredo, o diretor de informação da TVI. A João Miguel Tavares admitiu que: “Desmaiei calmamente, não tive propriamente um xelique. Dirigir uma redação numerosa e muito agitada não é pera doce. Andava a descansar pouco e o meu corpo, que é menos humilde do que eu próprio, mandou-me parar. Desfaleci duas vezes seguidas num espaço de poucos minutos”.

Num registo bem disposto, acabou por brincar com a situação e com a saída de Cristina Ferreira da TVI para a SIC. “A Cristina nunca teve a capacidade de me fazer desmaiar (risos). Trabalhámos muitas vezes juntos e sempre que podia puxava-a para fazer algo com a informação, é uma grande profissional, mas não tem a ver com isso, embora tenha sido o momento menos oportuno para me ir abaixo. É nestas alturas que temos que cerrar fileiras e reagir”, disse sublinhando que um ano antes o seu corpo já tinha dado sinais de que algo não ia bem.

Durante a entrevista garantiu também que não foi a mudança de Cristina para a SIC a ditar a mudança das tendências de consumo. Considera antes que a “concorrência está muito mais competente” e que o ‘roubo’ nas manhãs da TVI foi “apenas uma peça de uma estratégia que passou pela mudança da direção da antena e da atitude. Enquanto a TVI estava habituada a ganhar, a SIC estava conformada em perder, o que também não é normal. Sei o que é lidar com uma equipa que quase se julga imbatível”.